“Diga-me onde nasce a fantasia,
No coração ou na cabeça?” (Shakespeare)
Se hoje a centralidade do cérebro para os pensamentos e sensações é inquestionável, apesar de nossa linguagem ainda atribuir ao coração coisas demais, na época de Shakespeare o debate sobre qual seria nosso órgão soberano ainda era válido.Já faz tempo que o cérebro ganhou a disputa, apesar do nosso conhecimento incipiente sobre como ele funciona. E da tão falada “baixa utilização” de seu potencial por seus donos humanos. O que não significa que a ciência não invista, cada vez mais, no entendimento deste órgão e do sistema de que faz parte.
A equipe do USP Online foi procurar nos laboratórios e centros de saúde da Universidade algumas das pesquisas mais avançadas que por aqui acontecem, buscando compreender melhor a infra-estrutura em que reside nossa mente. Assim, você vai encontrar nas reportagens a seguir desde informações sobre nosso comportamento instintivo – o que nos coloca lado a lado de outros mamíferos, como os ratos; passando pelo desenvolvimento de membros biônicos, que já podem ser controlados diretamente pelo pensamento; até alguns dos problemas que ocorrem quando o cérebro funciona mal, como a paralisia cerebral – e mesmo quando ele é ausente, na chamada anencefalia.
Esperamos que a leitura proporcione ao menos uma noção do que algumas das nossas mentes mais ativas andam investigando a respeito de seu nobre governante, o cérebro.
A editora.
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Edição de imagens: George Campos
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