A mãezona

Reportagem especial sobre a Feira de Profissões apresenta a história de atuais alunos da USP e conta como seus professores na época da escola ajudaram na escolha do seu curso.

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Decidi ser professora de educação física aos catorze anos. Sempre gostei muito de esportes, treinava vôlei, mas nunca quis trabalhar em academias. Sempre quis dar aula na escola. Quando eu fui fazer o vestibular, tinha lá a segunda opção e pensei ‘Meus Deus, segunda opção, o que é isso?’. Isso porque eu não saberia o que fazer se não fosse educação física.

Eu sou professora eventual na rede estadual. Dei aula para o André da quinta série até o terceiro ano, mas não de forma consecutiva. Eu ficava por lá um mês ou dois, quando algum professor entrava de licença. No começo, eu pegava muito no pé dele, mas depois nós ficamos amigos. O André é um menino super gente fina e se eu pegava no pé dele é porque eu sabia que ele ia dar certo na vida. Quando ele entrou na USP, fiquei muito feliz.

Alguns professores acham que eu sou muito mãezona e acredito que isso talvez me ajude a ficar mais próxima dos meus alunos. Eu sempre deixo a porta aberta para eles

Alguns professores acham que eu sou muito mãezona e acredito que isso talvez me ajude a ficar mais próxima dos meus alunos. Eu sempre deixo a porta aberta para eles, conversamos sobre TUDO, às vezes sobre coisas que eles não conseguem conversar com os pais. Talvez isso faça alguma diferença.

Leia o depoimento do aluno de Silvana:
André Casanova Silveira – Academia, mas não de polícia
“Você só vai saber se consegue ou não passar no vestibular se tentar primeiro. E, se não der, tenta de novo, se for isso que você realmente quer. Tem que correr atrás”.

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